Um bom jantar para seis pessoas, entre amigos, com toalha de linho vermelha à mesa.

Entrada: salada de folhas verdes: alface, rúcula, endívias e agrião. Jogar sobre elas pedacinhos de queijo roquefort e molho de mostarda.

Prato principal: ravióli de ricota do Rômulo e Remo ao sugo acompanhado de paillard de filé mignon.

Sobremesa: mousse de limão

Servir com vinho branco gelado.

Receita da mousse de limão:

Uma lata de leite condensado, uma xícara de café de suco de limão, três gemas. Misture tudo e leve à geladeira.

Lembranças de um jantar com este cardápio:

Com o Fajardo e um casal amigo numa noite fria. Como este casal era muito cerimonioso e exigente, fiquei com muito medo de errar na mão, mas acabei acertando. Todos adoraram. Devo também ter acertado no vinho, porque estavam todos muito bem. Foi um jantar alegre e gostoso.

Para quem achou que a opção 1 não enche a barriga,  este é um incremento do cardápio anterior.

Opção 2:

Entrada: saladinha de endívias e palmito.

Prato Principal: filé mignon ao forno com pinhão e arroz.

Sobremesa: torta de limão

Para beber, um bom vinho tinto.

Boa opção para pequenos grupos, em celebração à vida.

Receita do filé mignon ao forno

Uma peça de 1 ½ kg de filé mignon

Alho e sal para tempero

Esfregue o alho e o sal em toda a peça de filé e coloque no forno em uma assadeira untada com manteiga.

Deixe assando até corar em forno quente (180ºC).

Virar a peça para dourar o outro lado e junte o pinhão já cozido e descascado. Deixar até dourar o outro lado.

Sirva com arroz.

Receita da torta de limão

Um tablete de manteiga sem sal

Duas xícaras de farinha de trigo

Uma xícara de açúcar

Fazer uma massa e forrar o fundo de uma assadeira ou de um pirex. Não se esqueça de fazer furinhos com o garfo para que ela não levante ao assar.

Misturar uma lata de leite condensado com uma medida de xícara de café de sumo de limão e três gemas. Colocar esta mistura em cima da massa.

Bater as três claras em neve com um pouco de açúcar e colocar por cima da torta. Levar ao forno quente (200ºC). Quando o suspiro estiver bem corado é hora de tirar do forno.

Espere esfriar e leve à geladeira.

Lembranças de um jantar com este cardápio

Jefferson, marido da Bia, chegou atrasado e tarde para um jantar entre amigos de seis pessoas. Todos nós já estávamos comendo. Ele tocou a campainha e o Marquinhos foi atender. Jefferson resolveu fazer uma brincadeira, entrando latindo e de quatro no chão. Só que o Marquinhos não o conhecia. Todo o resto conhecia e achou normal, mas o Marquinhos ficou olhando a porta sem nada à sua vista e, mais abaixo, aquele ser entrando latindo…

Opção 1 – Este é o meu cardápio da cartola. Sempre que não quero pensar muito, vou nesse que não dá muito trabalho nem erro: todos gostam!

Entrada: Uma saladinha que pode ser de tomates cerejas e endívias ou maionese de batata feita em casa.

Prato principal: Strudell de queijo com kümmel e arroz

Sobremesa: mousse de chocolate

E para tomar um bom vinho tinto.

Este é um cardápio coringa, bom para todas as situações de até sete pessoas reunidas.

Receita do Strudell de queijo com kümmel

É a coisa mais fácil do mundo

Um pacote de massa Arosa

200g de queijo mussarela em fatias grossas

30g de kümmel

Basta abrir a massa e colocar o queijo e enrolá-la como um rocambole. Pincelar com uma gema de ovo e jogar o kümmel por cima. Levar ao forno até que esteja com uma cara maravilhosa, ou seja, corado sem estar queimado.

Pode ser servido quente ou frio.

Receita da mousse de chocolate

Derreter um pacote de manteiga com tablete grande de chocolate Nestlé. A parte, fazer uma gemada com seis ovos e misturar ao chocolate já derretido. Bater as seis claras em neve com um pouco de açúcar e mistura à ao chocolate.

Levar à geladeira por meia hora e servir.

Lembranças de um jantar com este cardápio

Este foi o primeiro jantar que ofereci ao Marquinhos. Também convidei Bia Portugal e seu irmão Roberto. Todos amigos dos anos 60. Foi divertido. Todos adoraram. Estavam também o marido da Bia e a esposa do Roberto. Foi um jantar familiar em que o ponto principal era o reencontro de nós que nos amávamos tanto.

Dona Rosa era uma senhora gordona e negona bem humorada que trabalhou durante muitos anos na casa da minha mãe. Cozinhava excepcionalmente bem e fazia doces incríveis. Seu pudim de clara era imbatível. Quando ela chegava com aquele pudim perfeito era a glória. Eu voava em cima do pudim, com toda permissão de minha mãe. Chegava a comer metade do pudim de uma só vez.

Receita do pudim de clara:

Bater de seis a oito claras em neve e fazer virar suspiro com oito a dez colheres de sopa de açúcar. Colocar para assar em banho Maria e forma caramelizada.

À parte, pode-se fazer um molhinho de gemas e creme de leite. As mesmas seis a oito gemas são misturadas a quatro colheres do creme de leite e outras três de açúcar. No lugar do creme de leite, pode-se usar leite de coco. Mexer em banho-maria. Levar à geladeira.

Sempre gostei de dar jantares. Da salada à sobremesa, sou eu que elaboro tudo. Seguem, na próximas postagens, algumas das combinações de pratos para jantares gostosos. Confiram e opinem!!

Assim sou eu, todos os dias da minha vida, de manhã, de tarde e de noite.

Levanto da mesa e da sobremesa e me pego pensando qual é o próximo doce que vou devorar. É um caminho sem volta. Só aplacado quando como algum doce bom. Não vale qualquer um, tem de ser delicioso.

Eu até tenho um ranking dos doces de São Paulo. Vamos a ele:

1º lugar: mil folhas do Douce France: um retângulo grande e crocante, recheado com creme delicioso de baunilha. Parece sempre fresco, recém feito. Gostoso de comer acompanhado de um bom capuccino. Este é meu sonho de consumo.

2º lugar: Nido da Cristallo: uma tortinha de creme de baunilha com uma fina camada de geleia.

3º lugar: merengue da Brunella: crocante por fora e molhadinho por dentro faz o par perfeito com creme de chantilly fresco.

4º lugar: goiabada do Leo Dolce: tortinha de massa crocante com recheio de ricota e goiabada. É muito bom para qualquer hora, do café da manhã à sobremesa do jantar.

5º lugar: Bolo de Nozes do Doce de Laura: bolo de nozes molhadinho, com recheio de baba de moça e cobertura de suspiro. A Laura vende para o Fasano e eu quero fazer aniversário todo dia para comer uma fatia desse bolo.

6º lugar: docinhos da Ofner, instalada no caminho da minha casa. Com preço de doção, são pequenos docinhos de degustação. Meu preferido: o de nozes, que eu adoro.

Sem doces a vida não tem graça. Sentar para comer um doce é o momento que em que tudo fica mágico para mim. É a hora de um puro prazer.

Comer sempre foi um grande prazer, o doce é o ápice. Sempre tive grandes encontros com os amigos e amantes ao redor da mesa. As cenas de alimentação estão vivas na minha memória, desde as saídas para restaurantes com meu pai. Íamos ao Dom Fabrízio, ao restaurante do Hotel Excelsior.

Já adulta, eu ia à Risoteria do Alessandro Segatto, ia comer fondue na rua Pamplona que era um espetáculo, e nos japoneses da Liberdade, sempre muito bem acompanhada.

Sempre me relacionei com homens gourmets que não tinham medo de experimentar. Isso deve estar no meu mapa astral, porque é assim até hoje.

Sou muito gulosa, mas são por essas coisas que a vida vale a pena. Ainda bem que sempre me cerquei de pessoas que entenderam esta minha paixão.

Ana Rosa, minha última filha, única mulher,  depois de três meninos, e aquela que nasceu em casa, de parto natural e luminoso. Foi super mimada de um mimo bom. Foi uma delícia cuidar de uma menina no meio de tantos cowboys. E hoje ela se prepara para ser mãe que, acredito, será exemplar. Tomara que tenha um bom parto e que aguente firme as dores inevitáveis, porque o resultado é bem maior que tudo. Como mãe, estou sempre em volta. Um beijo, mom.

Quando eu era pequena, dedicava minhas férias a um curso de desenho com os grandes nomes da colônia japonesa. Ia à Aliança Cultural Brasil-Japão, ter aula de desenho com os melhores artistas japoneses. Era o máximo! Eles colocavam alguns objetos (natureza morta) ou íamos passear e voltávamos e desenhávamos o que tinha ficado na retina. Podia ser ir à feira ou ao Ibirapuera.

Eu adorava fazer essa aula. Foram alguns anos de envolvimento. Até que minha mãe disse:  como você vai se sustentar pintando? Foi então que eu fui fazer um teste vocacional. O resultado me confundiu mais, porque era clara a minha vocação artística, que eu resolvi namorando dois artistas… 

Trabalhei como psicóloga e hoje faço aula de desenho com o Rubens Matuck e de pintura com a Bia Stultman. São horas preciosas para mim, quando esqueço de tudo e me concentro nas cores.

A paz é um dos conceitos mais vazios e abstratos que temos hoje em dia. Para que ele ganhe consistência é preciso que falemos mais e mais dele. Afinal, o que é Paz?

Porque a paz é subjetiva, íntima e pessoal. E é uma delícia; é um estado sublime que podemos alcançar, no cotidiano, através das orações, das meditações, de uma boa leitura ou de um papo significativo.

O estado de paz é quando a alma fica satisfeita. Isto é o que eu acho.

E vcs que me leem, o que me contam a respeito de seus estados de paz?

Desta vez,  resolvi falar sobre um lugar gostoso da minha casa nova: minha mesa de trabalho, onde está o computador e o celular.

Lá recebo e-mails, escrevo respostas, falo ao telefone, me comunico com o mundo: lá não estou só. Faço parte de uma corrente,  tenho outra identidade: sou comunicativa, viva e desperta. Lá, não sou boneca de pano.

Não tenho uma rotina de usar o computador. Quando passo por ele, paro e dou uma espiada porque sei que sempre tem alguma coisa para mim.

Quanto ao telefone a relação é outra, sou eu que ligo. Ligo para os amigos e para o Marquinhos (para quem eu posso ligar a cobrar…).  É também quando me sinto mais viva e participativa do mundo. Acho que vou arrumar um emprego no telemarketing para vender planos de saúde…

Sempre gostei de pintar, de cores fortes. Me faz bem. Acho que deixo alguma coisa no papel. Já fiz telas, mas poucas, e sempre muito contidas. No papel, me espalho mais. As cores fortes me ajudam a dar ênfase àquilo que quero expressar. Mesmo depois de anos sem pintar, volto às cores fortes. Estas, fiz esta semana com a Bia, minha arteterapeuta, ou minha professora de arte.  

As idéias vão vindo junto com o movimento do pincel, a partir de um modelo.  Primeiro é o movimento e daí se desdobra em algo novo, nem sempre fiel ao modelo. Às vezes o desenho se torna uma mandala, por outras, como este vermelho é somente uma flor de perfil.

Aí vão as pinturas: