Assim sou eu, todos os dias da minha vida, de manhã, de tarde e de noite.
Levanto da mesa e da sobremesa e me pego pensando qual é o próximo doce que vou devorar. É um caminho sem volta. Só aplacado quando como algum doce bom. Não vale qualquer um, tem de ser delicioso.
Eu até tenho um ranking dos doces de São Paulo. Vamos a ele:
1º lugar: mil folhas do Douce France: um retângulo grande e crocante, recheado com creme delicioso de baunilha. Parece sempre fresco, recém feito. Gostoso de comer acompanhado de um bom capuccino. Este é meu sonho de consumo.
2º lugar: Nido da Cristallo: uma tortinha de creme de baunilha com uma fina camada de geleia.
3º lugar: merengue da Brunella: crocante por fora e molhadinho por dentro faz o par perfeito com creme de chantilly fresco.
4º lugar: goiabada do Leo Dolce: tortinha de massa crocante com recheio de ricota e goiabada. É muito bom para qualquer hora, do café da manhã à sobremesa do jantar.
5º lugar: Bolo de Nozes do Doce de Laura: bolo de nozes molhadinho, com recheio de baba de moça e cobertura de suspiro. A Laura vende para o Fasano e eu quero fazer aniversário todo dia para comer uma fatia desse bolo.
6º lugar: docinhos da Ofner, instalada no caminho da minha casa. Com preço de doção, são pequenos docinhos de degustação. Meu preferido: o de nozes, que eu adoro.
Sem doces a vida não tem graça. Sentar para comer um doce é o momento que em que tudo fica mágico para mim. É a hora de um puro prazer.
Comer sempre foi um grande prazer, o doce é o ápice. Sempre tive grandes encontros com os amigos e amantes ao redor da mesa. As cenas de alimentação estão vivas na minha memória, desde as saídas para restaurantes com meu pai. Íamos ao Dom Fabrízio, ao restaurante do Hotel Excelsior.
Já adulta, eu ia à Risoteria do Alessandro Segatto, ia comer fondue na rua Pamplona que era um espetáculo, e nos japoneses da Liberdade, sempre muito bem acompanhada.
Sempre me relacionei com homens gourmets que não tinham medo de experimentar. Isso deve estar no meu mapa astral, porque é assim até hoje.
Sou muito gulosa, mas são por essas coisas que a vida vale a pena. Ainda bem que sempre me cerquei de pessoas que entenderam esta minha paixão.
3 responses so far ↓
1 silvia // Aug 31, 2009 at 7:02 pm
hummmm… deu água na boca!
saudade de você, Ely!
um beijo da silvia
2 Bia Henry // Sep 13, 2009 at 4:54 am
Oi Ely,
Apenas um pequeno comentário: Ontem saímos e fomos ao seu programa preferido: Cristallo (que eu não conhecia) e claro que era para comer o seu Nido. Realmente é uma delícia, mas é recheado com mousse de chocolate, creme de baunilha e um creme de chocolate também. Mas o mais gostoso foi o papo. Para mim que não te via já fazia tempo foi muito gostoso botar o papo em dia e ver como você melhora sempre. Ficamos um longo tempo juntas vendo a vida passar e o centro não era a comida, mas nossa companhia. Demos risada, lembramos de coisas boas do passado, falamos sobre nossos trabalhos, te dei notícias dos pacientes, falamos dos projetos para o futuro, demos notícias, orgulhosas, de nossos filhos e você dos netos (Ai, que inveja!). Falamos até das nossas viuvez e dos sentimentos estranhos que nos trazem. Muito bom passar essa tarde juntos, melhor do que o Nido, com certeza. Beijos Bia.
3 Ana Rosa // Oct 7, 2009 at 11:22 pm
Mãe,
aiaiai.
da sua lista dos tops 6 eu acho que vou com o mil folhas. Vamos combinar de ir lá? Tem que ser 4 feira ou domingo! vc sabe porque né…. bjos!!!
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